Foto: Marcelo Camargo (Agência Brasil)
A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos de prisão por suposta tentativa de golpe de Estado, junto com generais de alta patente das Forças Armadas e ex-ministros do seu governo, encerra um capítulo triste da história do Brasil.
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Desde a redemocratização do país, é o terceiro ex-presidente condenado e preso – nessa lista, também estão Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva –, além de dois que sofreram impeachment: o próprio Collor e Dilma Rousseff.
O julgamento na 1ª Turma do STF foi histórico por estar no banco dos réus um ex-presidente acusado, pela primeira vez, de tentativa de golpe de Estado. Mas nada disso teria acontecido se o resultado das eleições tivesse sido respeitado, goste dele ou não. Alternância de poder e eleição a cada quatro anos para a população ter a chance de trocar o governante – se o trabalho não é satisfatório – são pilares da democracia. As divergências também.
Se tem uma notícia boa no meio deste capítulo sombrio da história é que a democracia resiste. E, apesar das imperfeições, a democracia sempre é melhor! Mensagem, aliás, deixada pelo STF com o julgamento.